Levantamento levou em conta as 26 empresas estatais do setor
O Instituto Trata Brasil apontou a Sabesp como a melhor empresa de saneamento do Brasil. A companhia paulista ficou em primeiro lugar em ranking elaborado pelo órgão, a pedido da Revista Exame, que levou em conta as 26 empresas estatais do setor. O estudo foi feito com base em dados de 2008, da última edição do SNIS (Sistema Nacional de Informações de Sanamento), publicado pelo Ministério das Cidades. Foram levados em consideração critérios como população atendida com água e esgoto, geração de caixa, investimentos, esgoto tratado por água consumida, tarifa média praticada e esforço de investimento. Caesb, do Distrito Federal, e Sanepar, do Paraná, completam a lista das três melhores.
Entre os itens, vale destacar o da tarifa média praticada. Mesmo com uma base de mais de 26 milhões de clientes – quase o dobro da mineira Copasa, a segunda com maior número de pessoas atendidas – e boa parte deles localizada numa região carente de recursos hídricos, como é a Grande São Paulo, a tarifa cobrada pela Sabesp é a quinta mais barata do País, ficando atrás apenas das concessionárias do Acre (DEAS), Amazonas (Cosama), Amapá (Caesa) e Ceará (Cagece).
A Sabesp é responsável por quase 30% de todo o investimento feito em saneamento no País. Mesmo com a grave crise econômica mundial, que teve início em 2008 e ainda persiste em alguns setores, a companhia conseguiu manter o seu planejamento. Em 2009, os aportes bateram recorde, totalizando R$ 1,834 bilhão, assim como o lucro que chegou a R$ 1,37 bilhão – o maior já registrado.
Os investimentos permitiram uma melhora significativa no serviço prestado à população. Em três anos, cerca de três milhões de pessoas (equivalente à população de Salvador) passaram a contar com tratamento de esgoto. Mais de um milhão de habitantes foram beneficiados com a ampliação da rede coletora.
Os índices de atendimento da Sabesp tiveram significativa evolução. Em 2006, 78,4% do esgoto gerado pela população dos municípios em que a empresa atua era coletado; hoje, são 80%. Isso significa um incremento de 75 bilhões de litros coletados ao ano. A média nacional é de 43,2%.
A melhoria no tratamento do esgoto foi ainda maior, de 63% para 75%. No Brasil, apenas 34,6% dos dejetos coletados são tratados. A empresa também avançou na diminuição das suas perdas de faturamento. Entre 2006 e 2009, o índice caiu de 32% para 26%, bem abaixo da média nacional, de 37,4%. O volume de água que deixou de ser desperdiçado foi de mais de 174 bilhões de litros, suficiente para abastecer cerca de 1,7 milhão de pessoas por um ano, ou seja, as populações de cidades como Campinas e Osasco juntas.
Só em 2009, foram aplicados R$ 261 milhões em ações como troca de rede e ramais. A companhia planeja investir R$ 3,4 bilhões nesta área até 2019, quando pretende chegar a 13% de perdas – patamar de países desenvolvidos.
A visão da Sabesp é universalizar os serviços de água e esgoto até 2018.
Informações à Imprensa: Assessoria de Imprensa/Sabesp
Tel: (11) 3388-8593
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