sexta-feira, 27 de maio de 2011
ABELHAS EM CASA - O QUE FAZER?
Se diariamente, em seu apartamento ou casa, você está sendo visitado por abelhas, pode
estar certo que existe uma colméia por perto, garante o apicultor, Eugênio Lyssei. As
abelhas se instalam em áreas urbanas por causa da depredação das áreas vegetais,
explica ele.
Com a autoridade de quem lida com o assunto há muito tempo, Eugênio dá como dica
observar os horários em que as abelhas aparecem: “se for bem cedo, ao acordar e
acender as luzes, ou ao entardecer, ao chegar do trabalho, é sinal de que a colméia está
no entorno, num raio de aproximadamente 50 metros. Se elas aparecem só durante o dia,
a distância da colméia para sua casa pode ser de 200 metros”.
Para se certificar, faça, primeiramente, uma inspeção em torno do telhado, no quintal,
entre muros, ou ocos das árvores, aconselha o especialista. Mas, procure fazer num dia de
sol, após às nove da manhã, ou ao entardecer após as catorze horas, horários de grande
fluxo das abelhas, indo e vindo da colméia. Se tiver dificuldade de encontrar a casa das
abelhas, pergunte aos vizinhos, pois com certeza você não é o único a enfrentar o
problema e logo vai conseguir aliados.
Mas, calma lá! Se descobrir a colméia, não mexa e nem deixe curiosos tentarem resolver o
problema. Chame um apicultor experiente que ele fará a remoção com segurança. E mais:
levará as abelhas para um lugar sem riscos e sem danos para elas.
As colméias são transportadas para um lugar seguro e ficam de quarentena. Quando
estiverem devidamente organizadas, são introduzidas num apiário para que possam
produzir mel, própolis, pólen, Geléia Real ou polinizar alguns pomares, como laranjais, por
exemplo. “Quando se trata da remoção de maribondos e vespas, transportamos para
alguma reserva ou outros locais, como pomares e jardins, onde servem para controlar
pragas”, explica Eugênio.
Por que não chamar o Corpo de Bombeiros?
O Corpo de Bombeiros não dispõe de serviço especializado para lidar com a remoção de
colméias, casas de marimbondo, etc , mas credencia apicultores para fazê-lo e é um
grande aliado quando a tarefa de remoção de enxames é complexa, de difícil acesso e
precisa inclusive do auxílio da escada Magirus. “Se colocarmos na ponta do lápis, seria
prejuízo para o Estado criar um órgão especificamente para manter essa atividade, devido
à relativa pequena demanda”, avalia o apicultor.
Esse é um serviço bastante especializado, que exige roupas, técnicas e equipamentos
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próprios. É preciso preservar não só as pessoas e animais do ataque das abelhas mas
também a vida do enxame, independente do lugar onde esteja, pois existe uma lei federal
que defende as colméias do extermínio. “As abelhas são responsáveis pela polinização de
80% de plantas do nosso planeta”, lembra o especialista.
Há profissionais da apicultura em nosso Estado que realizam o serviço de remoção de
enxames, garantindo a segurança de pessoas e animais e preservando o inseto (abelha,
marimbondo, etc). O serviço é realizado com pessoal devidamente treinado e
equipamentos próprios de apicultura e de segurança.
Normalmente, os proprietários do imóvel pagam pela remoção dos enxames,
principalmente no caso dos condomínios. Muitas vezes os vizinhos se prontificam a ajudar,
pois é do interesse de todos resolver o problema com a maior rapidez e segurança
possível.
Os valores variam de acordo com o lugar onde se encontra o enxame. “Depende do grau
de risco para o apicultor, já que o trabalho muitas vezes envolve equipamentos específicos
como andaimes. Inclusive, o local deve ser isolado para evitar riscos para transeuntes,
animais, entre outros” esclarece Eugênio.
O tempo de retirada vai variar de acordo com o local de acesso. Assim como pode durar
uma hora, pode durar oito horas, sem contar o tempo que o apicultor gastou para
programar a operação. “A missão para ter êxito precisa ser bem planejada e prever todo o
equipamento ou ferramenta adequada e necessária. Qualquer descuido é um risco
eminente”, conta quem entende do assunto.
FONTE: www.igeduca.com.br
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