Diabetes é uma doença que provoca o aumento do açúcar (glicose) no sangue. A glicose é um combustível necessário ao corpo para o seu bom funcionamento. Para isso, ela deve chegar às células e gerar energia. Quem faz esse transporte é a insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Quando há deficiência na produção ou na ação da insulina, a glicose fica acumulada no sangue. Então, tem-se instalado o Diabetes.
TIPOS DE DIABETES:
TIPO 1: é o menos comum (apenas 10% da população). Ocorre mais em crianças pela falta total de insulina, devido à inutilização do pâncreas por anticorpos.
TIPO 2: é o mais comum (90 - 95% da população). Ocorre mais em adultos, embora seja crescente a incidência em crianças e adolescentes devido à alimentação inadequada e sedentarismo. É hereditário e associado ao estilo de vida e à obesidade. Os pacientes com o tipo 2 não são dependentes de insulina, apresentam apenas deficiência parcial dela ou defeito na sua ação.
GESTACIONAL: é o diabetes que pode surgir durante a gestação, desaparecendo após a gravidez. Essas mulheres são propensas a desenvolver o tipo 2 futuramente.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
Os sintomas mais comuns são: cansaço, desânimo, emagrecimento (mesmo com o aumento do apetite), muita sede, boca seca e urina excessiva. No tipo 2, os sintomas podem passar despercebidos por anos. Já no tipo 1, eles podem rapidamente evoluir para desidrataçãoi severa, levando à internação.
COMO TRATAR O DIABETES?
No tipo 1, o único tratamento é o uso da insulina. Já no tipo 2, uma vez que a deficiência dela não é total, temos várias opções: dieta e exercícios, medicamentos para facilitar a ação do hormônio, para ajudar o pâncreas a produzir mais insulina, ou outros que diminuem a absorção de carboidratos. Com o tempo, o diabético tipo 2 também poderá necessitar de insulina.
É POSSÍVEL PREVENIR O DIABETES?
O tipo 1 não há como prevenir. Porém, recomenda-se a amamentação para fortalecer os mecanismos de defesa do organismo e, ainda, não introduzir o leite de vaca na alimentação antes dos 9 meses de idade.
No tipo 2, além da hereditariedade, a obesidade e a vida sedentária são responsáveis pelo seu desenvolvimento. Dessa forma, o estilo de vida pode ser fundamental para determinar um organismo saudável ou diabético.
ALIMENTAÇÃO:
Uma boa alimentação é feita com o cuidado diário na seleção de alimentos. Deve-se sempre escolher o que faz bem, evitando os produtos industrializados. A melhor comida é a trivial: arroz, feijão, legumes, verduras, carnes e frutas. A melhor dica é evitar os excessos, como alimentos ricos em açúcar: doces, chocolates, refrigerantes, geléias, tortas e biscoitos doces.
ATIVIDADE FÍSICA:
O ideal é se exercitar moderadamente. Caminhadas, pelo menos aos finais de semanas, usar escadas ao invés do elevador, descer do ônibus alguns pontos antes, pedalar, enfim, coloca atividade em sua vida.
CONSEQUENCIAS DO DIABETE:
• Perda dentária;
• Morte prematura;
• Suscetibilidade a infecções;
• Acidentes vasculares cerebrais (derrame);
• Dificuldade do controle da hipertensão arterial;
• Perda progressiva da visão (catarata, glaucoma e lesões na retina);
• Artéria-necrose (arroxeamento dos dedos dos pés, que pode ocasionar amputação);
• Insuficiência renal (podendo levar à hemodiálise e ao transplante renal);
• Insuficiência circulatória (aparecimento de dores com limitação para os movimentos);
• Angina e insuficiência cardíaca (dor intensa no peito, podendo haver infarto no miocárdio);
• Arterioesclerose (deposição de gordura nos vasos sanguíneos).
RECOMENDAÇÕES:
Fique atento ao seu peso. O corpo é inteligente e, se você estiver comendo mais do que precisa, ele mostrará na balança. Pense em cada alimento que está ingerindo. Observe se está se sentindo disposto e animado. Se não estiver bem, algo está errado. Comece a melhorar de dentro para fora, com alimentação saudável, muito líquido e exercícios físicos. Para ter saúde, melhore o seu estilo de viver.
Carmem Luiza Almeida
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