quinta-feira, 14 de julho de 2011
Abrinq lança cartilha para ajudar municípios a elaborarem planos para infância e adolescência
Vinicius Konchinski
Repórter da Agência Brasil
http://agenciabrasil.ebc.com.br/ultimasnoticias
São Paulo – A Fundação Abrinq lançou hoje (14) uma cartilha com instruções para elaboração de planos municipais para infância e adolescência. Na cartilha, a entidade descreve ações que devem ser promovidas para traçar uma política de longo prazo voltada às crianças e adolescentes.
Os planos municipais são um desdobramento do Plano Decenal da Política Nacional para Crianças e Adolescentes, aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) em abril. O plano traça linhas para a ação governamental de proteção à criança em todo o país. Também prevê que cada cidade estabeleça suas próprias metas para atender melhor seus jovens.
Desde ontem (13), a Abrinq promove um seminário em São Paulo com a presença de representantes da área de educação e assistência social de várias prefeituras. A fundação aproveitou o evento para apresentar a cartilha e discutir a importância do envolvimento dos governos municipais na proteção das crianças e adolescentes.
“É o município que executa as políticas”, assinalou a consultora Maria Luiza Faraone Silveira, uma das autoras da cartilha da Abrinq. Ela fez uma palestra na manhã de hoje (14) e orientou os representantes das prefeituras a seguirem certas metodologias para elaborar os planos municipais. Maria Luiza sugeriu a realização de conferências municipais para discussão do plano e disse que o resultado dos debates deve ser apresentada às câmaras de vereadores na forma de proposta de anteprojeto.
De acordo com a consultora da Abrinq, o plano municipal deve ter metas para os próximos dez anos e levar em conta o que as políticas de saúde e educação, por exemplo, já contemplam.
A conselheira do Conanda Maria de Lourdes Magalhães também esteve no seminário da Abrinq. Ela defendeu o fortalecimento dos conselhos tutelares nos planos municipais. “Precisamos resolver não só o problema da remuneração dos conselheiros, mas outros pontos também.”
Edição: João Carlos Rodrigues
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