Guaratinguetá - Biblioteca Municipal Betina Marino ganha novo espaço

A Secretaria da Educação informa que, nesta quarta-feira (21/11/12), às 10h, será inaugurado o novo espaço da Biblioteca Pública Municipal “Professora Betina Marino”, criada pelo então prefeito Walter de Oliveira Mello (Decreto de nº 2.271, de 8 de agosto de 1985). Inicialmente a biblioteca funcionava no bairro do Pedregulho, no prédio do antigo Matadouro e, posteriormente, até 2011, na Praça Benedito Perpétuo (Caetés). Agora, no governo do prefeito Junior Filippo, o acervo foi transferido para o novo prédio, anexo à Escola Municipal do Parque do Sol, com arquitetura e layout modernos. Novas obras foram anexadas e todo o acervo está em processo de informatização, melhorando o atendimento e disponibilizando computadores para a comunidade acessar a internet, na biblioteca que leva o nome de uma das mais brilhantes expressões culturais de Guaratinguetá, a professora “Betina Marino”. A professora e poetisa Elisabeth Marino nasceu em Guaratinguetá, no dia 4 de outubro de 1899, filha do casal Salvador Marino e Maria Magdalena de Jesus. Cursou o Preparatório da Professora Dona Lydia Limongi Neves e depois o da Professora Minervina Soares Costa, ingressou na Escola Normal de Guaratinguetá em 1916, concluindo em 1919. Iniciou o Magistério em Paraibuna, logo ingressando no Magistério de Guaratinguetá no Colégio Nossa Senhora do Carmo, onde lecionou Português e no curso preparatório dirigido pela Professora Elvira Giannico Mollica. A partir de 1934, foi convidada para lecionar Psicologia, Pedagogia e História da Educação na Escola Normal, substituindo o Prof. Dr. Diomar Pereira da Rocha, lecionou quase 10 anos essas cadeiras e, em 1944, passou a lecionar Sociologia e História da Civilização Brasileira. Fez seu primeiro verso em 1917, e ficou conhecida como cronista do passado da cidade, pois gostava de escrever coisas do passado, do cotidiano, descrever um tipo popular, uma festa antiga, um episódio de família, um acontecimento marcante da vida social da cidade e região. Colaborou em todos os jornais de Guaratinguetá, sendo permanente no jornal “O Eco”, o livro “Salto da vida” reúne as suas crônicas e poesias, as que melhor exprimem a lembrança e ternura da poetisa. Betina Marino faleceu em Pouso Alegre (MG), no dia 13 de dezembro de 1975 e está sepultada no cemitério da Irmandade do Senhor dos Passos, em Guaratinguetá. ________________________________________ Redação: Serviço de Comunicação | Data da Notícia: 19/11/2012 Área da Notícia: Educação