segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Segurança e Saúde na Indústria da Construção - SÃO PAULO/SP - 16/12/2010

Auditório do SINDUSCON/SP - Rua Dona Veridiana, 55 – Santa Cecília


Programação:


13h00 – 13h15 - Abertura dos trabalhos

13h15 – 14h15 - Palestra: “Modificações nas Normas Regulamentadoras e seus impactos na escolha de máquinas e equipamentos”
Palestrante: ANTONIO PEREIRA DO NASCIMENTO – Auditor Fiscal do Trabalho da SRTE/SP, Coordenador do CPR-SP e Coordenador do Programa Estadual da Construção de SP

14h15 – 14h45 – Palestra: “Como locar uma grua e quais os pré-requisitos básicos para a instalação, manutenção e desmontagem nos canteiros de obras”
Palestrante: WALTER SCIGLIANO – Grumont Equipamentos

14h45 – 15h15 – Palestra: “Proteções eficazes para trabalhos em alturas em obras residenciais e comerciais”
Palestrante: ANDRÉ MACHADO DA SILVA – Perame Telas e Arames

15h15 – 15h30 – Intervalo para o café

15h30 – 16h00 – Palestra: “Dispositivos e controles operacionais no uso da serra circular de bancada”
Palestrante: ROBERTO GIULIANO - Tecnologista da Fundacentro

16h00 – 16h15 - Apoiador em consulta

16h15 – 17h15 – Palestra: “Boas práticas no gerenciamento de Segurança e Saúde nos Canteiros de Obras” – Construtora Convidada

17h15 – Encerramento

Cartilha auxilia na prevenção de doenças respiratórias em trabalhadores da limpeza




A cartilha intitulada: “Você, trabalhador da limpeza! Vamos conversar?”, lançada em 2009 pela Fundacentro, procura mostrar de maneira objetiva e linguagem acessível, dicas para que o trabalhador desse segmento saiba como se prevenir de acidentes e adoecimentos relacionados à exposição às substâncias irritantes e alergênicas presentes no ambiente de limpeza.

Em 20 páginas, a cartilha de autoria dos pesquisadores, Eduardo Algranti, Elayne de Fátima Maçãira e Elisabete Medina Coeli Mendonça, ilustra por meio de desenhos, alguns dos sintomas que podem ocorrer pelo contato com desinfetantes, ceras, removedores, solventes e outros, e dicas que podem ajudar a diminuir a exposição aos produtos e poeiras.

A cartilha faz parte de projeto de mestrado defendido na Faculdade de Saúde Pública pela tecnologista, Elayne Maçãira. Intitulado: "Morbidade respiratória em trabalhadores em limpeza da Região Metropolitana de São Paulo", desenvolvido entre 2002 e 2004, o projeto tratou de estudar as prevalências de sintomas respiratórios, onde se observou que mais da metade dos trabalhadores entrevistados relacionaram o aparecimento de sintomas respiratórios ao trabalho na limpeza. Também foi demonstrado que quanto maior o tempo na atividade, maior o risco de apresentar sintomas indicativos de asma ou rinite.

De acordo com Maçãira, o conhecimento deste padrão poderá auxiliar no conhecimento do mecanismo das doenças respiratórias investigadas. Em outras palavras, epidemiologicamente, hoje já é reconhecido o risco elevado de asma em trabalhadores da limpeza, mas se desconhece quais condições ou agentes estão associados a este risco, podendo ser agentes irritantes, alérgicos, ou ambos.

O projeto atual será desenvolvido na Faculdade de Medicina e parte das despesas do projeto será financiada pela Fapesp.

A cartilha está disponível para distribuição na Biblioteca da Fundacentro.

www.fundacentro.gov.br

Assessoria de Comunicação Social

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Egito transforma deserto em florestas utilizando água reaproveitada




Por clipping
O governo egípcio desafia a natureza ao regar áreas desérticas com água reaproveitada para convertê-las em florestas, cujas superfícies já equivalem ao território do Panamá.
A diferença verificada após a intervenção humana é significativa. Onde antes havia uma paisagem desértica e inóspita, agora há áreas verdes cobertas de árvores de alto valor econômico como álamos, papiros e eucaliptos.
Tudo isso foi possível graças à água que utilizam, poluem e desperdiçam todos os dias os 80 milhões de egípcios. Ironicamente, esta é a melhor opção para as chamadas “florestas feitas à mão”.
“A água residual pode transformar o que não é fértil, como o deserto, em algo fértil, já que contém nitrogênio, micronutrientes e substâncias orgânicas ricas para a terra”, disse à agência de notícias Efe o professor do Instituto de Pesquisa de Solo, Água e Ambiente Nabil Kandil, especializado na análise de terrenos desérticos adequados para o florestamento.
A opinião é compartilhada pelo professor do Departamento de Pesquisa de Contaminação da Água, Hamdy el Awady, que até ressalta a superioridade das plantas regadas com água reaproveitada.
“Esse tipo de água tem muito mais nutrientes do que a água tratada e, por isso, é uma fonte extra de nutrição que pode fazer com que as plantas resistentes aos climas hostis cresçam mais rápido e, inclusive, tenham folhas mais verdes”, explica El Awady.
Deserto é maioria - Os dois professores sabem bem da importância de equilibrar a oferta e a demanda em um país que produz 7 milhões de metros cúbicos de água residual ao ano e que, ao mesmo tempo, tem 95% de seu território coberto por desertos estéreis ou com pouca vegetação.
Ao todo, há 34 florestas ao longo do país, localizadas em cidades como Ismailia e Sinai, no norte, e em regiões turísticas do sul, como Luxor e Assuã, num total de 71,4 mil quilômetros quadrados que equivalem à superfície total do Panamá.
De acordo com o governo egípcio, há outras dez florestas em processo de “construção”, em uma área de 18,6 mil quilômetros quadrados.
Os mais de 71 mil quilômetros quadrados de floresta plantados até agora são resultado das análises de solo, clima e água que possibilitaram a escolha das espécies de árvores capazes de sobreviver em condições extremas.
“A boa notícia é que as plantas são seletivas. São elas que selecionam a quantidade de água e os nutrientes necessários para sobreviver”, explica El Awady.
A maioria das espécies cultivadas até agora é de árvores como álamos, papiros, casuarinas e eucaliptos, semeadas para responder à demanda de madeira do país, além de plantas para produzir biocombustíveis como a jatrofa e a jojoba, e para fabricar óleo, como a colza, a soja e o girassol.
Para Kandil, estes resultados são a prova de que o problema não é a terra, pois no Egito há de sobra, mas de onde extrair a água. Obtê-la das estações de tratamento primário – onde são eliminados os poluentes sólidos – foi a saída mais barata, especialmente porque os sistemas de irrigação que transportam e bombeiam o líquido são os mesmos utilizados há anos pelos camponeses egípcios.
Apesar desta água exigir precaução devido à presença de poluentes e aos impactos da mudança no ecossistema para a biodiversidade sejam desconhecidos, o projeto, implementado pelo Ministério de Agricultura em parceria com o de Ambiente, parece ter obtido sucesso.
De acordo com Kandil, as “florestas feitas à mão” não só combatem as secas, a desertificação e a erosão. “[Elas] aproveitam a água residual, maximizam o benefício para os agricultores e satisfazem as necessidades de madeira do Egito, gerando benefícios econômicos para o país”, acrescenta. (Fonte: Folha.com)

27 de Novembro – Dia do Técnico em Segurança do Trabalho




Origem: Wikipédia
O técnico de segurança do trabalho é um profissional com formação pelo ensino secundário, regulado pela Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985. Dentre suas atribuições, definidas pela Portaria nº 3.275/89, do Ministro do Trabalho, destacam-se a informação do empregador e dos trabalhadores sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho e a promoção de campanhas e outros eventos de divulgação das normas de segurança e saúde no trabalho, além do estudo dos dados estatísticos sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
Na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o técnico de segurança do trabalho recebe o código 3516-05. A CBO registra que este profissional deve participar da elaboração e implementação de políticas de segurança do trabalho, entre outras funções. As empresas podem ser obrigadas a contratar técnicos de segurança do trabalho para integrar o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), em razão de seu código na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e número de empregados. A obrigação está prevista no artigo 162 da Consolidação das Leis do Trabalho e detalhada na Norma Regulamentadora nº 4, aprovada pela Portaria nº 3.214/78, da extinta Secretaria de Segurança e Medicina do Ministério do Trabalho (atual Secretaria de Inspeção do Trabalho).
A equipe do SESMT pode ser composta também por engenheiro de segurança do trabalho, médico do trabalho, enfermeiro do trabalho e auxiliar de enfermagem do trabalho.
A categoria é representada pela Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho, entidade vinculada à Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC).
O dia do técnico de segurança do trabalho é comemorado em 27 de novembro.
“Parabéns a todos os Técnicos em Segurança do Trabalho”

terça-feira, 23 de novembro de 2010

EXCLUSIVO: Santos (SP) promove a Semana da Biodiversidade




Por Danielle Jordan / Ambientebrasil
Até o próximo sábado, dia 27, a cidade de Santos, no litoral paulista, promove a Semana da Biodiversidade. Estão programados eventos e atividades abertas ao público em diversos pontos da cidade.
Amanhã, 24, será realizado o Seminário Técnico “AS CORES DA BIODIVERSIDADE”, das 8h às 19h, na Associação de Engenheiros e Arquitetos.
Confira abaixo a programação, divulgada pela Secretaria do Meio Ambiente:
QUINTA-FEIRA (25/NOV)
Evento: Conscientização na praia.
Horário: 8h às 12h e 15h às 18h.
Local: Escola de surf municipal (Posto 2).
Público alvo: alunos de surfe e outros esportes; usuários da praia.
Envolvidos: SEMAM, SEMES (escola de surf), ONG GREMAR (MV Andréa Maranho), Projeto Albatroz.
Atividades: apresentação de vídeos e jogos cooperativos.
SEXTA-FEIRA (26/NOV)
Evento: atividades conscientização na praia.
Horário: 8h às 12h e 15h às 18h.
Local: Escola de Surfe Municipal (Posto 2).
Público alvo: alunos da escola e usuários da praia.
Envolvidos: SEMAM, SEMES (escola de surf), ONG GREMAR (Andréa Maranho), Projeto Albatroz.
Atividades: apresentação de vídeos e jogos cooperativos.
SÁBADO (27/NOV)
Evento: Encerramento da Semana da Biodiversidade
Horário: 14h às 18h.
Local: Emissário Submarino.
Público alvo: aberto.
Envolvidos: SEMAM, SEMES (autorização), Ecosurfi, Arte no Dique.
Atividades: Seminário da Ecosurfi, Show do Arte no Dique e Banda Santa Areia. Roda de Conversa com Secretário Fábio Nunes.
*Com informações da ascom.

Conferência discute aumento de lixo na Europa



Por clipping
O volume cada vez maior de dejetos nas lixeiras dos europeus é o principal tema de discussão da segunda edição da Semana da Redução do Lixo, que começou no sábado, em Paris, com o objetivo de promover a segurança ambiental.
Reduzir o volume de lixo tem uma ligação direta com uma diminuição dos gastos de energia e poluição.
Conferências, jogos pedagógicos e oficinas sobre como fazer compostagem doméstica fazem parte do programa com mais de 4.000 eventos previstos em 16 países que participam desta campanha de sensibilização patrocinada pela Comissão Europeia.
“Evidente, não será com apenas duas edições da ‘Semana da Redução do Lixo’ que alcançaremos uma diminuição de lixo mais intensa. Este é um trabalho de longo prazo, mas que deve ser colocado em andamento”, explicou Valérie Jouvin, um dos organizadores do evento.
O objetivo é promover a reflexão cidadã sobre o acúmulo e a reciclagem do lixo produzido diariamente.
Em 2008, um europeu produzia em média 524 kg de lixo por ano, ou seja, 10 kg por semana. Na ausência de medidas sérias, essa cifra pode alcançar uma trajetória ascendente. Até 2020, a Europa geraria 50% de lixo a mais do que em 1995, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico). (Fonte: Folha.com)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Rádio Sabesp apresenta nova série especial de reportagens




Nesta semana o programa "Meu Ambiente" vai tratar ainda sobre os gases de efeito estufa que podem prejudicar a sobrevivência na terra. Chuva excessiva, seca e incêndios florestais, estações do ano indefinidas, elevação do nível do mar e derretimento das geleiras são algumas consequências ocasionadas pelo aquecimento global. Confira a série de reportagens e saiba como empresas vêm colaborando para a redução dos gases de efeito estufa.

Acesse:http://site.sabesp.com.br/site/fique-por-dentro/Podcasts-Detalhes.aspx?secaoId=65&id=1157

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Guaratinguetá - Turismo apresenta proposta para Blocos de Embalo no Carnaval




Na tarde desta quarta-feira (17/11/10), o secretário de turismo Nelson Baracho dos Santos promoveu uma reunião com representantes dos 20 blocos de embalo e apresentou uma proposta inovadora para o próximo carnaval.
Segundo ele, a Prefeitura estaria disposta a oferecer um caminhão de som exclusivo para que os blocos possam desfilar no domingo e na segunda-feira com as tradicionais marchinhas de carnaval.
“Com certeza essa nova modalidade vai agradar o público e atrair mais turistas para a cidade”, enfatiza Nelson Baracho.
A Secretaria Municipal de Turismo e Lazer informa que, nesta sexta-feira (19/11/10), o prefeito Junior Filippo deve apresentar os orçamentos para a montagem da Avenida Presidente Vargas para o Carnaval 2011.
Segundo o secretário Nelson Baracho, diante desses orçamentos, o prefeito anunciará o valor da verba que será destinada para cada Escola de Samba.
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Redação: Serviço de Comunicação | Data da Notícia: 17/11/2010
Área da Notícia: Turismo

Mais de 70% do desmatamento amazônico vira lixo



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Nada de móveis, portas ou cabos de vassoura. De cada dez árvores derrubadas na região amazônica, sete vão para a lata do lixo. De acordo com estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a maior parte da madeira é simplesmente descartada como resíduo.
O principal problema é o processamento dessa madeira. Feito praticamente de forma artesanal e com baixa tecnologia, apenas 30% das toras é aproveitado. Essa fatia representa a parte mais nobre da árvore.
O resto, na forma de serragem e de sobras, é descartado. Segundo Niro Higuchi, coordenador da pesquisa do INPA, é fundamental melhorar o rendimento da floresta. Não basta apenas estancar o desmatamento, por exemplo.
O pesquisador ainda aponta outro motivo para o baixo aproveitamento da madeira: ela é muito barata no mercado local. “É possível comprar um hectare de floresta por R$40″, disse à Folha.
De acordo com a Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará (AIMEX), não é bem assim. O preço médio de uma árvore varia entre R$90 e R$360, dependendo da espécie.
“A madeira aqui na Amazônia é realmente barata. Mas não é só isso. Ela é explorada de maneira desorganizada”, alerta Rosana Costa, engenheira agrônoma do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).
A desorganização dessa exploração não é um problema exclusivo das grandes cidades, que transforma árvore em lixo urbano. Ela afeta também comunidades ribeirinhas – afinal, alguns núcleos incrustados na floresta sobrevivem do processamento de madeira.
Nessas comunidades, todo resíduo é despejado nos rios. “Na água, a serragem pode fermentar e soltar os produtos químicos que foram passados no tronco. Isso causa a morte do rio, como aconteceu no rio Trairão”, alerta Rosana.
O objetivo do INPA é reverter, em cinco anos, essa porcentagem, passando a aproveitar 70% da madeira derrubada. O aumento da produtividade acontece em duas etapas.
Na primeira, aperfeiçoa-se a técnica e a tecnologia da indústria madeireira, como o modo de cortar e as lâminas utilizadas.
Em seguida, é a vez dos resíduos. A serragem gera energia em termelétricas. E as sobras, finalmente, podem virar móveis, portas ou cabos de vassoura.
Para Niro, os resultados em laboratório foram animadores. Com isso, já foi firmado convênio com uma madeireira de Itacoatiara (região metropolitana de Manaus) e a aplicação do projeto deve começar até o fim do mês. (Fonte: Bruno Molinero/ Folha.com)

Sabesp conquista certificação ISO 14001 para 26 Estações de Tratamento de Esgoto




Empresa implanta Sistema de Gestão de Ambiental e concretiza ações voltadas para a prestação de serviços de saneamento com sustentabilidade ambiental


Vinte e seis Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) da Sabesp da Região Metropolitana de São Paulo e também do interior e litoral vão receber, hoje, dia 17/11, a certificação ISO 14001 - colocando a Sabesp entre as empresas com mais certificados ISO 14001 no setor de saneamento.

A companhia soma 22 novas ETEs certificadas, uma vez que as estações de Biritiba Mirim, Arujá e Salesópolis (Sede e Remédios) já haviam passado pelo processo.

“A certificação das instalações da Sabesp incorpora a dimensão ambiental às boas práticas de gestão empresarial. Representa um enorme avanço no sentido de alcançar a universalização do saneamento, considerando a utilização sustentável dos recursos naturais, a partir da integração de estratégias e habilidades para a melhoria contínua das operações e negócios da Sabesp”, define o presidente da Sabesp, Gesner Oliveira.

Além do atendimento aos requisitos legais, a norma ISO 14001 requer uma atuação comprometida com os princípios da prevenção à poluição e da melhoria contínua dos trabalhos de cunho ambiental desenvolvidos na companhia.

“A certificação sela os resultados positivos da implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) nas instalações da Sabesp. O sistema é destinado a controlar os diversos aspectos e os possíveis impactos sobre o meio ambiente decorrentes das atividades e processos oriundos das ETAs e ETEs, com vistas a melhorar de forma contínua suas operações”, explica o superintendente de Gestão Ambiental da Sabesp, Wanderley da Silva Paganini.

O programa está em desenvolvimento desde 2007, quando teve início um processo de mudanças na empresa, no qual a gestão ambiental foi incorporada à Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente, que teve ampliadas suas atribuições, com a criação da Superintendência de Gestão Ambiental.

“Os empreendimentos de saneamento estão sujeitos a inúmeras leis e regulamentos referentes ao meio ambiente e aos recursos hídricos. Esses dispositivos legais, reiterados pela própria cobrança do poder público e da sociedade, fazem com que a empresa tenha que aprimorar continuamente suas práticas de planejamento e gestão, incorporando obrigatoriamente a variável ambiental nas fases de concepção, implantação e operação dos projetos e empreendimentos”, explica Marcelo Salles, diretor de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente. “O desafio é enorme, considerando-se a dimensão e a diversidade da empresa, e a gestão descentralizada de negócios”, conclui.

ETES CERTIFICADAS:


- Águas da Prata
- Anchieta
- Arapongal/Registro
- Arujá
- Bichoró
- Biritiba Mirim
- Charqueada/Recreio
- Colômbia
- Embaú/Cachoeira Paulista
- Igarapava
- Jacupiranga
- Jarinú
- Massaguaçú
- Pariquera-Açu
- Parnaso
- Paulínia
- Pedrinhas Paulista
- Pedro de Toledo
- Pratânia
- Rechan
- Remédios
- Rifaina
- Salesópolis/Sede
- São Francisco Xavier
- Serra Azul
- Suzano


Assessoria de Imprensa/Sabesp
Mariangela Devienne
Tels: (11) 3388-9427

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Fundacentro realiza no CTN curso de Oratória Instrumental




O poder argumentativo da oratória na educação em SST é importante para o profissional

Com o objetivo de oferecer aos participantes elementos teóricos e práticos da oratória moderna como importante suporte didático, a Fundacentro realiza no período de 16 a 19 de novembro de 2010, das 13h às 17h, o curso “Oratória Instrumental na Educação em Segurança e Saúde no Trabalho”, no Centro Técnico Nacional, situado à rua Capote Valente, 710, Pinheiros, em São Paulo.

O curso é oferecido aos profissionais que atuam na área de segurança e saúde no trabalho. A proposta deste curso é ser um indutor de argumentos de resultados proativos para a promoção da SST e contribuir para que a comunicação do aluno se torne eficaz no ambiente organizacional.

Sob a coordenação de Maria Inês Franco Motti, psicóloga e tecnologista da Fundacentro/CTN, o curso será ministrado por Luiz Augusto Damasceno Brasil, mestre em educação, advogado, pedagogo e tecnologista sênior da Fundacentro do Distrito Federal.

O conteúdo programático abordará os antecedentes históricos, filosóficos e conceituais da oratória clássica e contemporânea_ interfaces da pedagogia, andragogia, comunicação e didática na oratória instrumental_ empecilhos: medo de falar em público, timidez, nervosismo e vícios de linguagem.

Nos elementos de oratória instrumental, o aluno aprenderá como lidar com o público, em especial, sua convivência profissional, voz, posturas, gestos e a importância das linguagens verbal e não verbal. Outros pontos que ajudam no entendimento ao falar com pessoas estão relacionados com técnicas de respiração, projeção vocal, dicção, entonação e ênfase.

A inscrição poderá ser feita com Cleiton, pelo telefone (11) 3066.6337. Solicita-se do interessado dois quilos de alimentos não perecíveis, a título de inscrição, que serão doados a uma instituição durante o curso.

Dez estados correm risco de epidemia de dengue no próximo verão




Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Pelo menos dez estados correm o risco de enfrentar uma epidemia de dengue no próximo verão e 15 cidades convivem com o risco de surto da doença. É o que revela levantamento do Ministério da Saúde, divulgado hoje (11). Amazonas, Amapá, Maranhão, Ceará, Piauí, Rio de Janeiro, Paraíba, Bahia, Sergipe e Pernambuco receberão, a partir da semana que vem, visitas do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para reforçar as ações de vigilância e combate à doença.
O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) constatou que, nos 15 municípios com risco de surto, foram encontradas larvas do mosquito transmissor em mais de 4% das casas e terrenos vistoriados. Nessa situação estão duas capitais do Norte, Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO), 11 municípios da Região Nordeste e apenas um do Sudeste.
Conforme o relatório, 123 cidades, entre elas 11 capitais (Salvador, Palmas, Rio de Janeiro, Maceió, Recife, Goiânia, Aracaju, Manaus, Boa Vista, Fortaleza e Vitória), devem entrar em estado de alerta, pois o índice de infestação ficou entre 1% e 3,9% dos imóveis avaliados.

Em 2009, 169 municípios participaram do levantamento, quando foram identificados 10 municípios com risco de surto e 102 em situação de alerta. Este ano, 418 cidades integram o estudo, sendo que 300 já enviaram informações ao governo federal.
O Ministério da Saúde apontou os fatores causadores da doença em cada região do Brasil. No Norte e Nordeste, a proliferação dos criadouros do mosquito transmissor se deve à ausência de água encanada para a maioria da população, o que obriga os moradores a estocar água em recipientes inadequados. No Sudeste e Sul, a principal causa são os depósitos de água parada nas residências, como vasos de plantas e piscinas descobertas. No Centro-Oeste, a falta da coleta de lixo é o fator predominante.
Para evitar aumento dos casos de dengue nos meses de janeiro a maio, período chuvoso propício à maior incidência da doença, o ministro José Gomes Temporão alertou aos atuais governadores passem aos sucessores os programas de ação contra a doença. Segundo o ministro, uma descontinuidade no trabalho de prevenção põe em risco o esforço de contenção dos casos. “É uma responsabilidade intransferível dos governadores”, disse Temporão.
O ministro lançou hoje a campanha nacional de combate à dengue para o próximo verão. A principal mensagem da campanha será um alerta sobre a letalidade doença. Uma pesquisa contratada pelo ministério revelou que o brasileiro dá mais atenção ao tema quando se fala das mortes. Na TV e no rádio serão apresentados casos de pessoas que já contraíram a doença.
De janeiro a 16 de outubro deste ano, 936.260 casos de dengue foram notificados e 592 pessoas morreram.
Edição: Vinicius Doria

Estabelecimentos que fraudaram a venda de remédios pela Farmácia Popular deverão ser punidos




Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil


Brasília - As farmácias particulares conveniadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular poderão ser multadas e descredenciadas se forem confirmados os “indícios de irregularidades” apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), informou hoje (12), por meio de nota, o Ministério da Saúde. Atualmente existem 13.152 farmácias conveniadas, em 2.336 municípios.

O tribunal constatou fraudes no programa, que podem ultrapassar R$ 1,7 milhão. De 2006, ano de criação do programa, até fevereiro de 2010, mais de 57 mil vendas de medicamentos foram feitas para CPF de pessoas mortas. Algumas já haviam morrido há mais de dez anos da data da compra. Segundo o TCU, mais de 17,2 mil CPFs foram usados para as compras nas farmácias populares. Segundo o relatório, o maior volume ocorreu em 2008: superior a 24 mil autorizações. O TCU fez uma auditoria por amostragem em 17 estabelecimentos de Minas Gerais, São Paulo e do Rio de Janeiro. A escolha dos estados foi feita em função do volume de venda.

“Assim como ocorre com todas as suspeitas de irregularidades, os indícios de desvios apontados pelo TCU serão rigorosamente investigados pelo Ministério da Saúde. Confirmadas as irregularidades, as farmácias serão multadas e descredenciadas”, diz a nota do ministério. A pasta informou também que 240 farmácias saíram do programa, nos últimos seis meses, por irregularidades.

De acordo com o ministério, está em processo de ampliação o acesso ao sistema de óbitos (Sisobi), do Ministério da Previdência, que vai permitir o cruzamento de informações com o cadastro de clientes do Farmácia Popular. “O Datasus [Departamento de Informática do SUS] realiza adequações técnicas para possibilitar tal cruzamento de dados, que será incorporado à rotina da fiscalização do programa”.

Em relação à venda para pessoas mortas, como aponta o TCU, o ministério alega que as suspeitas não afetam a credibilidade do programa. “No decorrer de cinco anos, o número de transações comercias no Aqui Tem Farmácia Popular chega a 60 milhões. Neste universo, as 57 mil vendas que supostamente teriam sido feitas com CPF de pessoas falecidas, por exemplo, não representam nem 0,1% das comercializações realizadas entre 2006 e 2010”, diz a nota.

Os auditores do TCU questionam os valores pagos pelos medicamentos. A diferença entre o valor de referência e o preço mediano obtido nas licitações de remédios para a hipertensão, por exemplo, é superior a 1.000%. No caso do Captopril 25 miligramas – usado para controlar a pressão alta – a diferença chega a 2.500%.

O ministério argumenta que os preços usados no programa não podem ser comparados com os adotados em licitações públicas do Sistema Único de Saúde (SUS). “O Farmácia Popular, de modo complementar ao SUS, se vale da rede de farmácias e drogarias já implantadas no Brasil não tendo custos operacionais nem de recursos humanos para sua operacionalização”.

A auditoria do TCU encontrou ainda irregularidades em documentos: falta de nome do paciente na receita médica, receitas apresentadas fora do prazo de validade, divergência entre o registro do médico no Conselho Regional de Medicina (CRM) e o apresentado no Sistema Autorizador de Vendas e diferenças de assinaturas nos cupons do mesmo comprador.

Outras fraudes também constam do relatório, como a concentração de vendas em um espaço curto de tempo, o alto percentual de vendas para um município distante da farmácia fornecedora e o grande número de ocorrências com o mesmo registro no Conselho de Medicina em curto espaço de tempo. Em um dos casos analisados, todas as vendas feitas em um único dia foram registradas pela farmácia na mesma hora e com o mesmo registro.

O ministério informa ainda que, desde 2009, vem adotando medidas para evitar fraudes, como a obrigatoriedade da retenção de cópia da receita médica na farmácia e a apresentação de carteira de identidade, CPF ou documento com foto na hora da compra. Ainda segundo o órgão, a Caixa Econômica Federal passou a analisar os documentos para o credenciamento das farmácias.

O TCU recomenda que o ministério faça estudo sobre custos e efetividade do programa, além da adoção de sistema de fiscalização mais rígido.
Edição: Aécio Amado

Propriedades rurais de município do Paraná começam a receber energia do biogás




Da Agência Brasil

Brasília - A Itaipu começou hoje (11) a implantar um sistema de geração de energia a partir de biogás no município de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná. O biogás é produzido com os dejetos da produção de suínos e bovinos de propriedades rurais da região.

De acordo com a Itaipu, o projeto, desenvolvido em conjunto com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a prefeitura da cidade, vai englobar 41 propriedades rurais e cada uma terá um biodigestor, que vai transformar os dejetos em biogás. Depois, o biogás será transportado por gasodutos para a usina termoelétrica, que vai transformar o biogás em energia elétrica.

A energia será usada nas próprias propriedades rurais e o excedente vai ser vendido para a Companhia Paranaense de Energia (Copel). “Esse tipo de energia proveniente do biogás tem um grande potencial, mas tem sido esquecida no país”, disse o superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, Cícero Bley.

Segundo o diretor de Meio Ambiente da Itaipu, Nelton Friedrsch, o sistema dá ainda uma destinação adequada aos dejetos dos animais, evitando a poluição dos rios da região. “Ele gera energia elétrica resolvendo um problema ambiental”, afirmou.

O sistema de geração de energia foi acionado hoje em duas propriedades rurais. De acordo com Cícero Bley, nenhum problema foi detectado nos testes. “Tudo está 100% funcionando e as duas propriedades já estão gerando energia”. A previsão é que o sistema esteja implantado em todas as propriedades em março do ano que vem.
Edição: Aécio Amado

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Diretor geral do STF diz que “não há delírio” em reajuste de 56% para o Judiciário




Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Alcides Diniz, afirmou hoje (11) que “não há delírio algum” na proposta de reajuste do Judiciário da União em 56%. Segundo ele, a implantação deve impactar em R$ 6,7 bilhões o Erário Público, atingindo 107 mil servidores, inclusos os aposentados, inativos e pensionistas. A afirmação rebate a crítica do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que afirmou esta semana que falar em um aumento de 50% com uma inflação de 5% é “meio delirante”.

Diniz também afirmou que entende a posição do ministro do Planejamento. “Ele é gestor, tem que ficar em posição de defesa. Ele está cumprindo seu dever e nós o nosso. Se algo não for feito, o Judiciário vai entrar em colapso”. Ele afirmou que a expectativa é que a negociação com a presidenta eleita Dilma Rousseff ocorra ainda este ano.

Segundo Diniz, o aumento não é destinado à recomposição de perdas inflacionárias, e sim para manter em seus quadros os funcionários que preferem migrar para outras carreiras em busca de melhores salários. “Hoje o Judiciário não consegue manter seus quadros de pessoal em função da defasagem da remuneração, que está muito aquém de outras carreiras públicas no Executivo, no Legislativo e no Tribunal de Contas da União”.

O diretor explicou que o aumento é apenas para as tabelas com as demais carreiras, e que ainda assim está 20% abaixo dos valores nos demais poderes. “Se fôssemos equiparar, o impacto seria de R$ 10 bilhões, mas preferimos colocar para menos para ficar dentro do limite prudencial proposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal”.

Ele lembrou que desde 2009 foram revisadas várias carreiras de servidores públicos. No Senado Federal, por exemplo, uma lei aprovada este ano reajustou os salários em 46%, em uma única parcela. Segundo Diniz, o presidente Cézar Peluso admite negociar o ajuste em seis parcelas semestrais.

Para exemplificar a falta de interesse para compor os quadros do Judiciário devido aos baixos salários, Diniz afirmou que no último concurso feito para suprir vagas no STF, havia 44 vagas para técnico judiciário da área administrativa, mas que 201 pessoas já foram chamadas. “Isso sem falar na alta rotatividade do pessoal qualificado, que está na faixa dos 25%. Isso acaba resultando em um atraso na prestação jurisdicional”.

O último reajuste dos servidores do Judiciário, de cerca de 50%, foi concedido em 2006 e foi pago em seis parcelas semestrais.
Edição: Aécio Amado

SALÁRIO MÍNIMO 2011 - VALOR DO NOVO SALÁRIO FEDERAL

Autor: Jaqueline

Valor do salário mínimo 2011 – O projeto elaborado pelo governo para a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2011 está prevendo uma correção “aumento” no valor do salário mínimo para 2011, que gira em torno de 5,08% para reajuste no ano que vem.
O valor atual do salário mínimo está em R$510. Caso a proposta oferecida pelo governo for aprovada, esse valo aumentaria para R$538,15 a partir do primeiro mês de 2011 (janeiro), sendo o pagamento em fevereiro.
Anteriormente a Lei de Diretrizes Orçamentárias havia informado um aumento de 4,89% elevando o valor para R$534,93. Mas esse não é o valor correto e sim um número preliminar e que foi um erro do governo divulgar no projeto.
É previsto também pelo projeto da LDO um crescimento maior da economia brasileira no ano que vem. O PIB (Produto Interno Bruto) da ordem de 5,2% de crescimento estimado em 2010. Já em 2011, 2012 e 2013 esse aumento pode ir á 5,5%.
O projeto da LDO ainda traz uma previsão de receitas de R$ 936,4 bilhões e despesa de R$ 854,7 bilhões, sendo feita a manutenção de meta de superávit primário (uma economia criada para pagar juros da dívida pública, mantendo sua trajetória de queda) de 3,3% do PIB para todo o setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais), um valor que gira em torno de R$ 125 bilhões.
A possibilidade de abatimento do valor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), também será contemplada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. Além disso, o valor poderá também ter um acrescimento dos valores a pagar existentes ao final desse ano.


Obs.: “Salário mínimo pode ir a 5,5%
Salário do STF (Judiciário) pode ir a 56%
A diferença é praticamente a colocação de uma vírgula.
Isso sim é Delírio
Isso é Brasil.”

Levantamento preliminar indica que apenas 200 estudantes teriam que refazer Enem




Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Até o momento, o Ministério da Educação (MEC) calcula que cerca de 200 estudantes deverão refazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por causa dos erros de impressão nos cadernos de prova amarelos. Os dados foram apresentados pelo ministro Fernando Haddad ao presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Yann Evanovick, em audiência na tarde de hoje (11).

As entidades defendem, entretanto, que todos os alunos que tenham se sentido prejudicados pelos erros na aplicação do Enem tenham a chance de fazer as provas novamente em caráter opcional. Segundo Chagas, essa possibilidade foi descartada pelo ministro, porque poderia atrasar o calendário das 83 instituições de ensino superior que usam a nota da prova como critério de seleção.

No sábado (6), primeiro dia de aplicação do Enem, 21 mil cadernos de prova amarelos apresentaram erro de montagem e não continham todas as 90 questões. O MEC acredita que a maioria dos candidatos conseguiu trocar o material e fez a avaliação sem dificuldades.

Outro problema ocorreu na folha em que os estudantes marcam as respostas das questões, que estava com o cabeçalho das duas provas trocado. O exame teve 90 questões, sendo a primeira metade de ciências humanas e o restante, de ciências da natureza. Mas, na folha de marcação, as questões de 1 a 45 eram identificadas como de ciências da natureza e as de 46 a 90, como de ciências humanas.

Em função desses erros, a Justiça Federal no Ceará determinou a suspensão do Enem. A UNE não quer que o exame seja anulado, já que mais de 3 milhões teriam feito a prova com tranquilidade. As entidades criaram uma central para receber as reclamações dos estudantes, que já recebeu mais de 1,1 mil contatos. UNE e Ubes querem discutir junto com o MEC quais serão os critérios usados para definir quem terá direito a refazer o exame.

“Não é o suficiente [reaplicar o Enem] apenas para os que receberam a prova amarela errada. Na nossa opinião, o problema do gabarito gerou outros problemas e é por isso que nós queremos negociar com o MEC quais serão os critérios usados para oferecer essa nova prova aos estudantes." Segundo ele, até que isso seja determinado, a UNE continuará defendendo um Enem opcional para todos os que foram prejudicados.

Edição: Nádia Franco

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Brasil precisa substituir lixões por aterros sanitários até 2015




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A implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em agosto e ainda sem regulamentação, terá como grandes desafios a gestão compartilhada, o prazo para substituição de lixões por aterros sanitários e a ampliação e melhoria da produtividade da coleta seletiva. As metas foram listadas nesta segunda-feira (8) pelo secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério.
O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, José Machado, disse que a regulamentação da PNRS – que tinha prazo de 90 dias, contados a partir de 2 de agosto – será concluída até o fim deste governo e assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministério já tem uma minuta do decreto e está discutindo o texto no governo e com entidades do setor de gestão de resíduos.
A lei prevê a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos sólidos e proíbe a manutenção de lixões em todo o país. Segundo Silvério, estados e municípios terão até agosto de 2011 para elaboração de planos de gestão de resíduos. Até 2015 o país terá que ter eliminado os lixões.
“O esforço inicial é para garantir a implementação de aterros. A lei dá quatro anos de prazo máximo para adequação de aterros e fim dos lixões”, disse o secretário durante apresentação no seminário Regulação e Gestão de Serviços Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos: Aproveitamento Energético do Metano de Aterros Sanitários.
O governo deverá estimular projetos compartilhados entre municípios e estados e iniciativas intermunicipais, que têm custo operacional reduzido, se comparados com projetos individuais. Uma das orientações, segundo Silvério, será a criação de autarquias municipais ou intermunicipais de gestão de resíduos.
“Queremos estimular a formação de consórcios públicos para gestão, isso otimiza investimentos e permite planejamento e gastos compartilhados”, comparou.
Evitar que os aterros voltem a se transformar em lixões por falta de gestão também é umas das preocupações do governo. Entre as possibilidade para garantir a sustentabilidade financeira dos empreendimentos estão o aproveitamento do metano liberado pelo lixo para produção de energia e a criação de estímulos fiscais vinculados à manutenção dos projetos. “O país tem que ter uma meta para recuperação de energia em aterros a partir do gás metano. Os planos [estaduais e municipais] terão que contar com a perspectiva de recuperar energia dos aterros”, sugeriu Silvério.
Durante a apresentação, o secretário também apontou a necessidade de ampliação e melhoria da qualidade da coleta seletiva. Dos 5.565 municípios brasileiros, somente cerca de 900 têm o serviço de coleta seletiva. E a produtividade é baixa: apenas 12% do que é coletado é de fato reciclado, segundo Silvério. (Fonte: Luana Lourenço/ Agência Brasil)

Biocombustíveis fazem mais mal ao clima que fósseis, diz estudo




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Os planos europeus de promoção dos biocombustíveis levarão os agricultores a converterem 69 mil quilômetros quadrados de vegetação nativa em lavouras, reduzindo a oferta de alimentos aos pobres e acelerando a mudança climática, segundo um relatório divulgado por ambientalistas na segunda-feira (8).
De acordo com esse estudo, o biocombustível adicional a ser usado na Europa ao longo da próxima década irá gerar entre 81 e 167 por cento a mais de dióxido de carbono do que os combustíveis fósseis.
Nove entidades ambientais chegaram a essa conclusão depois de analisarem dados oficiais relativos à meta da União Europeia de que até 2020 os combustíveis renováveis representem 10 por cento do total usado em transportes no bloco.
A equipe energética da Comissão Europeia, que formulou tal meta, argumentou que o impacto não será tão grande, porque os biocombustíveis serão extraídos principalmente de plantações em terras agrícolas atualmente abandonadas na Europa e na Ásia.
Novas estimativas científicas lançadas neste ano colocam em dúvida a sustentabilidade da meta dos 10 por cento, mas autoridades energéticas da UE afirmam que apenas dois terços da meta será alcançada pelos biocombustíveis, e que veículos elétricos, alimentados por fontes renováveis, oferecerão um equilíbrio.
No entanto, estratégias nacionais de energias renováveis publicadas até agora por 23 dos 27 países da UE mostram que até 2020 9,5 por cento dos combustíveis usados nos transportes devem ser biocombustíveis, e que 90 por cento disso virá de cultivos alimentares, segundo o relatório.
O debate gira em torno de um novo conceito, conhecido como ‘mudança indireta do uso fundiário.’
Basicamente, isso significa que transformar uma lavoura de grãos em cultivo de matéria-prima para biocombustíveis fará alguém, em algum lugar, passar fome, caso essas toneladas de grãos a menos não passarem a ser cultivadas em outro lugar.
Os fundamentos econômicos sugerem que esse déficit alimentar seria suprido com a ampliação da fronteira agrícola para áreas tropicais, o que implicaria a destruição de florestas — um processo que pode gerar enormes emissões de gases do efeito estufa, pela queima ou apodrecimento das árvores, revertendo eventuais benefícios que os biocombustíveis deveriam trazer.
O relatório diz que a estratégia da UE para os biocombustíveis poderia gerar 27 a 56 milhões de toneladas adicionais de gases do efeito estufa por ano. No pior cenário, isso seria equivalente a colocar 26 milhões de carros nas estradas europeias, diz o estudo.
Produtores tradicionais de biocombustíveis argumentam que a UE não deveria alterar suas políticas de promoção dos biocombustíveis levando em conta as novas estimativas científicas, porque estas ainda são incertas.
‘Qualquer política pública baseada em resultados tão altamente contestáveis seria facilmente desafiada na Organização Mundial do Comércio,’ disse o representante da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Emmanuel Desplechin. (Fonte: G1)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mais de 70% do desmatamento amazônico vira lixo




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Nada de móveis, portas ou cabos de vassoura. De cada dez árvores derrubadas na região amazônica, sete vão para a lata do lixo. De acordo com estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a maior parte da madeira é simplesmente descartada como resíduo.
O principal problema é o processamento dessa madeira. Feito praticamente de forma artesanal e com baixa tecnologia, apenas 30% das toras é aproveitado. Essa fatia representa a parte mais nobre da árvore.
O resto, na forma de serragem e de sobras, é descartado. Segundo Niro Higuchi, coordenador da pesquisa do INPA, é fundamental melhorar o rendimento da floresta. Não basta apenas estancar o desmatamento, por exemplo.
O pesquisador ainda aponta outro motivo para o baixo aproveitamento da madeira: ela é muito barata no mercado local. “É possível comprar um hectare de floresta por R$40″, disse à Folha.
De acordo com a Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará (AIMEX), não é bem assim. O preço médio de uma árvore varia entre R$90 e R$360, dependendo da espécie.
“A madeira aqui na Amazônia é realmente barata. Mas não é só isso. Ela é explorada de maneira desorganizada”, alerta Rosana Costa, engenheira agrônoma do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).
A desorganização dessa exploração não é um problema exclusivo das grandes cidades, que transforma árvore em lixo urbano. Ela afeta também comunidades ribeirinhas – afinal, alguns núcleos incrustados na floresta sobrevivem do processamento de madeira.
Nessas comunidades, todo resíduo é despejado nos rios. “Na água, a serragem pode fermentar e soltar os produtos químicos que foram passados no tronco. Isso causa a morte do rio, como aconteceu no rio Trairão”, alerta Rosana.
O objetivo do INPA é reverter, em cinco anos, essa porcentagem, passando a aproveitar 70% da madeira derrubada. O aumento da produtividade acontece em duas etapas.
Na primeira, aperfeiçoa-se a técnica e a tecnologia da indústria madeireira, como o modo de cortar e as lâminas utilizadas.
Em seguida, é a vez dos resíduos. A serragem gera energia em termelétricas. E as sobras, finalmente, podem virar móveis, portas ou cabos de vassoura.
Para Niro, os resultados em laboratório foram animadores. Com isso, já foi firmado convênio com uma madeireira de Itacoatiara (região metropolitana de Manaus) e a aplicação do projeto deve começar até o fim do mês. (Fonte: Bruno Molinero/ Folha.com)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Guaratinguetá - Fórum de Educação Ambiental Semente do Amanhã




A Coordenação do Programa Ambiental e Interativo Semente do Amanhã informa que o IV Fórum de Educação Ambiental será realizado de 9 a 12 de novembro, das 19h30 às 22h, no Espaço Educacional VivArte.
Entre os principais objetivos do fórum está a valorização dos trabalhos realizados na área de meio ambiente pelos professores das unidades escolares, colocando em evidência os melhores projetos.
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Redação: Serviço de Comunicação | Data da Notícia: 03/11/2010
Área da Notícia: Educação

Guaratinguetá - Bandeirante já tem Ordem de Serviço para iniciar o Programa Reluz




O Gabinete do Prefeito Junior Filippo informa que, a partir desta quinta-feira (04/11/10) a EDP Bandeirante já está com ordem de serviço para a implantação do Programa Reluz (Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente), iniciando pela região central da cidade.
Com o investimento de cerca de R$ 4,5 milhões, o Programa tem como propósito a modernização da Iluminação Pública da cidade, por meio da substituição de 10.525 lâmpadas de mercúrio por equipamentos de sódio, proporcionando economia no consumo, redução de perdas de energia elétrica e melhoria da luminosidade das vias e praças da cidade.

O Programa Reluz proporcionará ao município um acervo de iluminação pública mais eficiente, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida e segurança da população.
Para a Prefeitura de Guaratinguetá, o Reluz vai gerar uma economia anual estimada em R$ 1.200.000,00 e uma redução de consumo de aproximadamente 7.000 MWh/ano.
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Redação: Serviço de Comunicação | Data da Notícia: 03/11/2010
Área da Notícia: Gabinete

Guaratinguetá - Escola Municipal promove evento social aberto à comunidade



A EMETEP e Escola Municipal Broca Meirelles realizam na próxima terça-feira (09/11/10), a partir das 19h, um evento social aberto à comunidade, com prestação dos seguintes serviços gratuitos:
• Cabeleireiro;
• Depilação;
• Maquiagem;
• Unha artística;
• Artesanato em material reciclável;
• Ginástica (Alongamento);
• Saúde (Verificar Pressão Arterial).
O endereço da EMEF PROFª. MARIA APARECIDA BROCA MEIRELLES é Rua Álvares Cabral, 321 – Bairro Campo do Galvão.
Redação: Serviço de Comunicação | Data da Notícia: 03/11/2010
Área da Notícia: Educação

Descoberta sobre anticorpos pode levar à cura do resfriado




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Cientistas britânicos dizem que uma mudança fundamental no entendimento de como o corpo combate infecções virais pode auxiliar o combate a doenças causadas por vírus – entre elas, o resfriado comum.
Até hoje, especialistas pensavam que os anticorpos produzidos pelo organismo combatiam infecções virais bloqueando ou atacando os vírus fora das células.
No entanto, pesquisadores do Conselho de Pesquisa Médica (MRC, na sigla em inglês), na Grã-Bretanha, concluíram que os anticorpos podem penetrar nas células e lutar contra os vírus uma vez lá dentro.
Antivirais – Segundo um artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), a descoberta pode abrir caminho para a criação de novas drogas antivirais.
Os cientistas do Laboratório de Biologia Molecular do MRC, em Cambridge, Inglaterra, enfatizaram que serão necessários anos de trabalho e de testes para que sejam desenvolvidas novas terapias.
Eles também dizem que essa possível nova estratégia de combate não teria efeito sobre qualquer tipo de vírus.
“Os vírus são os grandes matadores da humanidade em todo o mundo, matam duas vezes mais pessoas por ano do que o câncer”, disse à BBC o chefe da equipe, Leo James.
Ele explicou que quando um paciente sofrendo de uma infecção viral, como um resfriado, vai a um médico, não há muito o que o médico possa fazer. Antibióticos só são efetivos no combate a bactérias – não vírus.
“(Essa descoberta) nos dá uma estratégia completamente nova para a criação de novos tipos de antivirais contra uma gama de vírus, como o do resfriado comum e o da gastroenterite”, disse o chefe da equipe, Leo James.
“Claro que ainda é muito cedo, não vamos ter uma cura amanhã”, ressaltou.
Embora o resfriado comum não tenha cura hoje, seus sintomas costumam desaparecer espontaneamente em até dez dias.
Novo paradigma – Já há algumas drogas antivirais disponíveis para auxiliar o tratamento de certas doenças. Entre elas estão os medicamentos usados por portadores do vírus HIV.
Mas as revelações feitas pela equipe do MRC transformam o pensamento científico anterior a respeito da imunidade do homem contra doenças provocadas por vírus.
O estudo mostrou que os anticorpos podem entrar nas células e, uma vez lá dentro, desencadear uma resposta, auxiliada por uma proteína chamada TRIM21.
Essa proteína empurra o vírus para dentro de um sistema de excreção usado pela célula para se livrar de materiais indesejados.
Os pesquisadores verificaram que esse processo acontece rapidamente, normalmente antes de que a maioria dos vírus tenha oportunidade de prejudicar a célula.
Eles também descobriram que aumentar a quantidade de proteína TRIM21 nas células torna o processo ainda mais efetivo, o que aponta o caminho para a criação de drogas antivirais melhores.
O vice-diretor do Laboratório de Biologia Molecular do MRC, Greg Winter, disse: “Essa pesquisa não representa um avanço apenas na nossa compreensão de como e onde os anticorpos atuam, mas também no entendimento geral da imunidade e das infecções”. (Fonte: G1)

Rádio Sabesp desta semana vai destacar sobre os efeitos das mudanças climáticas




Você sabia que cuidar da vegetação ajuda a evitar desastres provocados pelas mudanças climáticas. Atitudes simples como a conservação e o plantio de árvores, podem colaborar com a preservação do meio ambiente e salvar vidas de todas as espécies. Sabia mais no programa "Meu Ambiente" desta semana.

Acesse http://site.sabesp.com.br/site/fique-por-dentro/Podcasts-Detalhes.aspx?secaoId=65&id=1080


Assessoria de Imprensa Sabesp

terça-feira, 2 de novembro de 2010

INEA - diz que derramamento de óleo no Paraíba do Sul já foi controlado




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O derramamento de 26 mil litros de óleo vegetal no Rio Paraíba do Sul, que deixou 400 mil pessoas sem água na sexta e no sábado (30), no sul fluminense, foi controlado e já não oferece riscos de causar maiores prejuízos ao meio ambiente, nem prejudicar o abastecimento de água na região metropolitana do Rio. As cidades de Volta Redonda, Pinheiral e Barra do Piraí, que ficaram sem água, já estão com a distribuição normalizada.
As informações foram dadas nesta segunda-feira (1º) pelo presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino. De acordo com ele, apenas ações de precaução estão sendo adotadas pelo estado, como a instalação de barreiras de absorção para evitar que o óleo chegue às tomadas de captação de água dos municípios.
“A situação está absolutamente sob controle. Nós estamos por precaução mantendo barreiras de absorção junto às tomadas de Pinheiral, Vargem Alegre, Barra do Piraí e a transposição de Santa Cecília para garantir que algum pedacinho de óleo que se desprenda da margem, que tenha ficado agarrado, não possa cair nessas tomadas”, disse Firmino.
Ele garantiu que o serviço de limpeza nas margens continua até que seja completado o trabalho de raspagem na vegetação e que não se tenha mais qualquer vestígio de óleo. Segundo ele, a expectativa é que até esta terça-feira (2) o serviço tenha terminado.
Ainda de acordo com o presidente do Inea, a intenção é solicitar que o Ibama exija da concessionária Nova Dutra, que administra a rodovia, a instalação de caixas de retenção em pontos frágeis das margens do Rio Paraíba do Sul. O vazamento ocorreu sexta-feira (29), quando um caminhão bateu em uma carreta-tanque carregada de óleo, no km 272 da Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio a São Paulo, no sentido Rio. (Fonte: Vitor Abdala/ Agência Brasil)