Por Danielle Jordan / Ambientebrasil
Um estudo realizado na Escola Politécnica, Poli, da Universidade de São Paulo, USP, revelou que a indústria do cimento brasileira emite menos gás carbônico na atmosfera do que as indústrias do restante do mundo.
A emissão mundial de CO2 é de 800 quilos, kg, a 880 kg de CO2 por tonelada, CO2/t, enquanto que no Brasil são despejados cerca de 659 kg de CO2/t.
Apesar do desempenho, o setor precisa reduzir essas emissões, de acordo com o autor da pesquisa, o engenheiro José Antonio Ribeiro de Lima. “Nossas cimenteiras são modernas e tem um consumo de energia baixo comparado com os outros países”, disse.
O clínquer, um dos principais componentes do cimento, apresenta alta emissão devido a participação do calcário em sua produção e uma parte do calcário se transforma em CO2, segundo o pesquisador. A substituição do material é difícil, uma vez que poucos materiais apresentam as mesmas característica a um custo tão baixo.
“A indústria nacional usa alto teor de adições, como a escória de alto forno, que é um resíduo da indústria siderúrgica”, explicou o engenheiro.
Para a realização do estudo, a quantidade de CO2 emitido pelas cimenteiras do país foi estimado com base em dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento.
O estudo fez parte da tese de doutorado de engenheiro com a orientação do professor Vanderley Moacyr John, do Departamento de Engenharia Civil da Poli.
*Com informações da Agência USP.
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