Segurança Pública é algo
extremamente complicado. Um movimento fora do
eixo, uma fala mal colocada ou uma imagem
exposta sem necessidade pode alterar todo o
comportamento humano e gerar a tão conhecida
sensação de insegurança. Pois é; a Segurança
Pública não se restringe a números indicativos de
crime, mas também, e muito mais, de alteração do
estado emocional das pessoas.
Essa dualidade de sentimento da segurança é
que a torna eminentemente técnica. Não é possível
aceitar que os interesses pessoais, particulares,
políticos e econômicos, colocados como “meias
verdades”, possam impactar o equilíbrio do
comportamento humano, gerando a instabilidade
emocional e, consequentemente, a sensação de
insegurança das pessoas.
A população precisa ter a coragem de reagir
aos interesses escusos dos comentários sazonais e
pontuais que se apresentam com a finalidade de
gerar clima inseguro mesmo diante de resultados
altamente favoráveis da política de segurança
pública e dos resultados obtidos pelas força
policiais.
Muitas vezes “sonhos de criança” são
estimulantes para se analisar o tema Segurança
Pública e, pasmem! , até mesmo, indicação de
propostas mirabolantes quanto a soluções
imediatistas para uma questão tão singular,
complexa e sensível como essa.
A ética é simplesmente colocada de lado.
Aliás, é sempre positivo lembar seu conceito: Ética
(do grego ethos, que significa modo de ser, caráter,
comportamento) é o ramo da filosofia que busca
estudar e indicar o melhor modo de viver no
cotidiano e na sociedade. Diferencia se
da moral,
pois enquanto esta se fundamenta na obediência a
normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais,
hierárquicos ou religiosos recebidos, a ética, ao
contrário, busca fundamentar o bom modo de viver
pelo pensamento humano.
Não tenho dúvidas de que o bom modo de
viver é compartilhar dos ideais do bem comum onde
o interesse coletivo deve sempre sobrepor-se aos
interesses particulares. O “sonho de criança” não
pode atropelar a ética, sob pena de não haver a
prevalência do interesse público.
Esta edição da revista Cone Leste Paulista
apresenta de forma ética o esforço da Força da
Comunidade na gestão de polícia em toda a região
do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral
Norte.
Cel. PM Manoel Messias Mello
Comandante do Policiamento do Interior 1
Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueiraida
Nenhum comentário:
Postar um comentário