domingo, 12 de fevereiro de 2012

Campanha da Fraternidade 2012

ABERTURA DA CAMPANHA DA FRATERNDADE 2012 ARQUIDIOCESE DE APARECIDA O Tema deste ano é Fraternidade e Saúde Pública e o Lema “Que a Saúde se difunda sobre a Terra”. A abertura da Campanha da Fraternidade 2012 na Arquidiocese de Aparecida foi realizada esta quarta feira dia 1 de fevereiro no Colégio Albert Einstein, Dom Raymundo Damasceno Assis Cardeal Arcebispo de Aparecida fez a abertura acolhendo os presentes, Sacerdotes, Religiosos(as), Autoridades e a todas as pessoas presentes. Diácono Leandro de Souza assessor da Campanha da Fraternidade da Diocese de Taubaté, falou sobre os Objetivos Gerais e Específicos do tema deste ano, a Enfermeira Maristela Siqueira Macedo de Paula Santos do Regional da Saúde de Taubaté e a Dra Eliza Maria Jordão Guimarães Médica Especialista em Saúde Pública apresentaram a realidade da Saúde Pública na nossa Região. Os jovens da Paróquia São Pedro Apóstolo apresentaram uma encenação do tema, Padre Ismael Barbosa Ribeiro assessor da Campanha da Fraternidade da Arquidiocese de Aparecida, os coordenadores Tadeu e Regina e Padre Matusalém Gonçalves dos Santos agradecem a todos os que lá estiveram presente que tornaram possível a realização deste encontro que marca o início dos trabalhos Pastorais da nossa Arquidiocese. Objetivos CF 2012 No dia 22 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, iniciamos com toda Igreja o tempo da Quaresma, que é tempo forte de conversão, de mudança interior, de graça e salvação. Aqui no Brasil, neste mesmo dia, iniciamos a Campanha da Fraternidade (CF) 2012, com o tema “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf Eclo, 38,8). A CF, celebrada na quaresma, intensifica o convite à conversão. A CF 2012 tem por objetivo geral: “refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhorias no sistema público de saúde” (Texto-base [TB], 6). Para atingir o objetivo geral, o TB apresenta seis objetivos específicos, a saber: “a) Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável; b) sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade; c) alertar para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá- la onde já existe; d) difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos socioculturais de nossa sociedade; e) despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e a reivindicação do seu justo financiamento; f ) qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência, especialmente na saúde” (idem). A primeira parte do texto-base (7-147) chama a atenção para a realidade da saúde. Lembra que a vida, a saúde e a doença são realidades profundas, envoltas em mistérios; que as enfermidades, o sofrimento e a morte apresentam-se como realidades duras de serem enfrentadas e contrariam os anseios de vida e bem-estar do ser humano. Afirma que “a doença é também um apelo à fraternidade e à igualdade, pois não discrimina ninguém. Atinge a todos.” (TB, 14). O TB lembra alguns elementos da Doutrina Social da Igreja pertinentes à saúde pública, tais como os princípios da solidariedade, da subsidiariedade e da participação. Destaca as contribuições recentes da Igreja no Brasil para a saúde pública por meio das Pastorais Sociais, da Pastoral da Criança e da Pastoral da Saúde. A partir do nº 54, o TB apresenta o panorama atual da saúde no Brasil e as grandes preocupações na saúde pública em nosso país. Apresenta os conceitos básicos do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como os avanços e os desafios deste sistema. A segunda parte do TB (148- 225) aprofunda o lema da CF: “Que a saúde se difunda sobre a terra” a partir da visão de saúde e doença presente na Bíblia; aprofunda a questão do sofrimento humano no Antigo e Novo Testamento. Aprofunda o tema do cuidado dos doentes a partir da figura do Bom Samaritano (Lc 10, 25-37). A partir do nº 193, o TB apresenta uma grande reflexão sobre o horizonte humano e teológico do sofrimento. Esta segunda parte termina ressaltando Maria, Saúde dos enfermos, e a ação da Igreja na saúde. A terceira parte do TB (226- 261) apresenta indicações para a ação transformadora no mundo da saúde. Primeiramente, trata da Pastoral da Saúde, lembrando que ela “representa a atividade desempenhada pela Igreja no setor da saúde, é expressão de sua missão e manifesta a ternura de Deus para com a humanidade que sofre” (TB, 229). Chama a atenção para a dignidade de viver e morrer, mostrando que “a mortalidade faz parte de nossa existência, na como negá-la ou considera-la como inimiga. Precisamos de sabedoria e ética samaritana para cuidar das pessoas que estão se aproximando do final de suas existências. O desafio ético é considerar a questão da dignidade no adeus à vida” (TB, 240). Apresenta propostas de ação para a Igreja cooperar no avanço do Sistema Público de Saúde, tais como: “articular a participação de membros das comunidades nas instâncias colegiados do SUS (Conselhos municipais e Conferências de Saúde)” [TB, 253d]. No nº 255, encontramos propostas de ação concreta de como as famílias podem colaborar para a saúde se difundir, tais como: estimular a adoção e a manutenção de padrões e estilos de vida saudáveis e a abolição de hábitos inadequados de vida, até reeducação alimentar e incentivo à atividade física. Por fim, são apresentadas propostas gerais para o SUS. A CF tem o seu tempo forte durante a quaresma e o seu ponto alto no gesto concreto, isto é, com a Coleta da Solidariedade, no Domingo de Ramos, neste ano no dia 1º de abril. Aproveitemos a quaresma para avançar em nosso caminho de conversão, fazendo acontecer a CF em nossas comunidades, para “que vida se difunda sobre a terra”. Dom Moacir Silva Bispo Diocesano de São José dos Campos

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