A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria de Saúde e Assistência Social e do CREAS – Centro de Referência Especializado em Assistência Social, iniciou no dia 4 de junho o Serviço de Abordagem Social. O trabalho visa identificar locais de incidência de pessoas em situação de rua, trabalho e exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como outras formas de vivências nas ruas.
As abordagens são realizadas em praças, entroncamento de estradas, espaços públicos e locais de intensa circulação de pessoas.
“O perfil está sendo traçado e atualmente são aproximadamente 50 pessoas em situação de rua, sendo a maioria munícipes com residência fixa e família em Pindamonhangaba. Cerca de 80% são homens, com idade entre 20 e 50 anos, dependentes químicos de drogas licitas e ilícitas, com os vínculos rompidos com a família e sem perspectivas de vida”, explicou o assistente social do Creas, Maurício Faria.
O serviço é fundamental para a demanda devido às dificuldades das pessoas que utilizam as ruas como moradia. Segundo o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) as principais atividades desse serviço são o conhecimento do território, a informação e defesa de direitos, a escuta, a orientação e encaminhamentos para a rede de serviços locais, a articulação da rede de serviços sócio assistenciais.
Os objetivos são: construir o processo de saída das ruas e possibilitar condições de acesso à rede de serviços e a benefícios assistenciais, promover ações de sensibilização para a divulgação do trabalho realizado, direitos e necessidades de inclusão social, estabelecimento de parcerias e promover ações para a reinserção familiar e comunitária.
A equipe de abordagem é formada por um assistente social, dois educadores e um motorista. O assistente social Maurício Faria, responsável pelo serviço, está desenvolvendo um programa para atendimento a essas pessoas, sendo formado por oito projetos que serão implantados gradativamente.
O trabalho já vem apresentando resultado na diminuição do número de pessoas em situação de rua, bem como, encaminhamentos para abrigos, repasse de vale transporte para migrantes, possibilidades para mercado de trabalho, elaboração de currículos, encaminhamento para clínicas de recuperação, retirada de documentação e atendimento social qualificado.
“Destacamos a importância na parceria e serviços em Rede, como por exemplo, o apoio do veículo cedido pelo Fundo Social de Solidariedade e as articulações junto à Polícia Militar e Guarda Civil, e demais órgãos ligados à demanda”, destacou Faria.
A abordagem funciona inicialmente seis horas por dia, de forma alternada, e deverá ser expandida. Os contatos para informar sobre pessoas em situação de rua é o (12) 9615-5060 ou através do Creas, que fica na rua Euclides de Figueiredo, número 92, Alto do Cardoso. O serviço de abordagem funcionará de segunda a sexta no Creas das 13 às 17 horas.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Prefeitura inicia Abordagem Social em Pindamonhangaba
A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria de Saúde e Assistência Social e do CREAS – Centro de Referência Especializado em Assistência Social, iniciou no dia 4 de junho o Serviço de Abordagem Social. O trabalho visa identificar locais de incidência de pessoas em situação de rua, trabalho e exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como outras formas de vivências nas ruas.
As abordagens são realizadas em praças, entroncamento de estradas, espaços públicos e locais de intensa circulação de pessoas.
“O perfil está sendo traçado e atualmente são aproximadamente 50 pessoas em situação de rua, sendo a maioria munícipes com residência fixa e família em Pindamonhangaba. Cerca de 80% são homens, com idade entre 20 e 50 anos, dependentes químicos de drogas licitas e ilícitas, com os vínculos rompidos com a família e sem perspectivas de vida”, explicou o assistente social do Creas, Maurício Faria.
O serviço é fundamental para a demanda devido às dificuldades das pessoas que utilizam as ruas como moradia. Segundo o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) as principais atividades desse serviço são o conhecimento do território, a informação e defesa de direitos, a escuta, a orientação e encaminhamentos para a rede de serviços locais, a articulação da rede de serviços sócio assistenciais.
Os objetivos são: construir o processo de saída das ruas e possibilitar condições de acesso à rede de serviços e a benefícios assistenciais, promover ações de sensibilização para a divulgação do trabalho realizado, direitos e necessidades de inclusão social, estabelecimento de parcerias e promover ações para a reinserção familiar e comunitária.
A equipe de abordagem é formada por um assistente social, dois educadores e um motorista. O assistente social Maurício Faria, responsável pelo serviço, está desenvolvendo um programa para atendimento a essas pessoas, sendo formado por oito projetos que serão implantados gradativamente.
O trabalho já vem apresentando resultado na diminuição do número de pessoas em situação de rua, bem como, encaminhamentos para abrigos, repasse de vale transporte para migrantes, possibilidades para mercado de trabalho, elaboração de currículos, encaminhamento para clínicas de recuperação, retirada de documentação e atendimento social qualificado.
“Destacamos a importância na parceria e serviços em Rede, como por exemplo, o apoio do veículo cedido pelo Fundo Social de Solidariedade e as articulações junto à Polícia Militar e Guarda Civil, e demais órgãos ligados à demanda”, destacou Faria.
A abordagem funciona inicialmente seis horas por dia, de forma alternada, e deverá ser expandida. Os contatos para informar sobre pessoas em situação de rua é o (12) 9615-5060 ou através do Creas, que fica na rua Euclides de Figueiredo, número 92, Alto do Cardoso. O serviço de abordagem funcionará de segunda a sexta no Creas das 13 às 17 horas.
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