domingo, 19 de setembro de 2010

Buraco na camada de ozônio está estável há dez anos, diz estudo




Um estudo da Organização Mundial de Meteorologia (OMM) revela nesta quinta-feira (16) que a camada de ozônio terrestre, que protege o planeta contra o excesso de radiação ultravioleta, ficou estável na última década, com o buraco em sua superfície mantendo o mesmo diâmetro, sem diminuir, nem aumentar.
Divulgado no Dia Internacional pela Preservação da Camada de Ozônio, o trabalho foi feito e revisado por 300 cientistas ligados ao órgão da ONU.
O Protocolo de Montreal é apontado como um dos responsáveis pela preservação da camada pelos especialistas. O montante de substâncias degradadoras de ozônio, lançadas na atmosfera em 2010, foi cinco vezes menor do que o previsto pelo acordo de Kyoto para o período entre 2008 e 2012. O índice que leva em conta a diminuição das emissões expressas em CO2.
A expectativa é que a camada de ozônio volte a ser restaurada nas próximas décadas. Com a interrupção nos aumentos dos buracos na Antártida e no Ártico, o nível da película protetora da Terra deve retornar durante o meio do século 21 ao padrão anterior a 1980, época da criação do Protocolo de Montreal.
Com as campanhas para substituição dos clorofluorcarbonetos (CFC), encontrados em geladeiras e latas de spray, a demanda substituta como o hidroclorofluorcarbonos (HCFC) e hidrofluorcarbonos (HFC) cresceu, especialmente entre 2007 e 2008, segundo a OMM. O HCFC-22 é o exemplo mais abundante, com presença 50% maior no período na comparação com os anos de 2003 e 2004. (Fonte: G1)

Depois da proibição do uso de CFCs (substâncias conhecidas como clorofluorcarbonos, que antigamente estavam presentes em eletrodomésticos e aerossóis), o buraco na camada de ozônio atingiu seu tamanho máximo.
Dia 16 de setembro é considerado o Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio. Apesar da data marcar o dia da proibição do uso do CFC, que aconteceu no ano de 1987, os efeitos da substância ainda são sentidos na atmosfera hoje.

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